Londres: lugar tem que voltar!

Big Ben com London Eye
Novamente falamos de Londres. Esta cidade cosmopolita com gente do mundo inteiro é uma profusão de cores, sabores e aromas. Mas mantém um quê de britânico que dá ares sofisticados ao lugar. Gosto da educação londrina. Confesso que me apraz mais do que o glamour parisiense. No tumulto da cidade grande, Londres consegue manter-se impassível, serena, organizada. Sente-se seguro nesta cidade. Por isso voltamos sempre.

Uma semana é tempo para deixar o visitante com água na boca... Para retornar mais vezes! Foi este o tempo que passamos em Londres. Chegamos numa quinta-feira à tarde, provenientes de Lisboa. Desembarcamos no aeroporto de Heathrow e após fazer câmbio de moedas, adquirindo algumas libras, tratamos de comprar um 7 days travel card, o que representou grande economia para rodar de ônibus e metrô pela cidade, durante uma semana.  Pegamos o metrô regular para o nosso destino. Atenção, pois existe um metrô Express que custa dezenas de vezes o preço da linha de metrô regular!  Esses são os benefícios de viajar leve. Com apenas uma mala pequena para cada um, não ficamos reféns de táxi ou
transfers especiais.
Croissants do Carluccio's em Shepherds Bush
Desta vez ficamos hospedados no bairro de Shepherds Bush, o que foi uma excelente escolha.  O bairro foi revitalizado e tem praça, comércio variado, estação de metrô, ônibus e um shopping Westfield que é um grande quebra galho para tudo. Pois além de ter excelentes restaurantes, cafeteria, lanchonetes, ainda tem dois supermercados no interior, que facilitam a compra de água, pequenos lanches e utilidades. Fora que o shopping é novo, bonito e o comércio em si é sedutor! Surpreendemo-nos também com o nosso hotel IBIS! Novo, bem localizado, com bom café da manhã, por uma tarifa bem razoável.

Brindamos nossa chegada em um pub do bairro, com alguns chopes (pints) e o tradicional fish and ships (peixe com batatas)!
No British Museum
No dia seguinte tratamos de sair para o British Museum. Queríamos checar a estátua da Ilha de Páscoa. A maioria dos museus londrinos faz um favor enorme à humanidade não cobrando entrada dos seus visitantes. Fantástico, não? O British Museum segue esta linha. E está entre os melhores museus do mundo. Muito mais estruturado do que o grandioso Hermitage de St. Pettersburgo, na Rússia, que cobra algumas dezenas de dólares para entrar. E não tem aquela fila quilométrica do Louvre, em Paris... E tem um acervo riquíssimo. Grande parte provém de um gesto nobre de grandes filantropos, que doam peças ou coleções de valor inestimável.  Do museu esticamos até St. Paul Cathedral e ficamos lagarteando ao sol na praça.
St. Paul Cathedral
Estava em nosso roteiro conhecer Camden Town e talvez almoçar por lá. Dizem que é uma das atrações turísticas mais visitadas de Londres. Por isso resolvemos checar. Fomos, mas não almoçamos. Estava cheio demais e não vimos oportunidades interessantes para comer ali. O bairro tem feiras ao ar livre, uma gama enorme de lojinhas de quinquilharias, artigos grunges, punks, rock’n’roll, souveniers, enfim, uma miscelânea de artigos e de gente de todo o tipo. Malucos, curiosos, turistas, vendedores... Uma confusão armada. Resolvemos ir comer em Earl’s Court, bairro mais tradicional onde já nos hospedamos com sucesso. Jantamos no The Little French, um restaurante de comida francesa que serve refeições gostosas a um preço honesto (entrada, prato principal e sobremesa).
Camden Town
Em nosso terceiro dia na cidade fomos visitar o Emirates Stadium, sede do Arsenal. Tiramos algumas fotos e visitamos a lojinha. Fomos almoçar em Chinatown. Desde nossa última visita estávamos sonhando retornar a um restaurante de Buffet oriental que não recordo o nome. E valeu a pena! Em Londres come-se muito bem, comida do mundo inteiro, principalmente asiática e do oriente médio. Aproveitamos que estávamos em Picadilly para comprar ingressos de teatro para ver o Thriller Live, do Michael Jackson. Dali, seguimos caminhando por Oxford Street, olhando vitrines, reparando na gente diferente, entrando em uma livraria ou outra, até optar por entrar em um buraco de metrô e seguir de volta para nosso hotel. 
Hyde Park
O dia seguinte foi um Domingo. Dia perfeito para ir ao Hyde Park. O dia estava ensolarado e Londres inteira parecia estar ali. Jovens cavalgando, ciclistas pedalando, esportistas se exercitando, casais com crianças, bebês, cachorros, famílias felizes e patos. Muitos patos e cisnes nadando no imenso lago. As flores lindas de sempre e a alegria de um dia de sol estampada no rosto de todos. Isso é Hyde Park em um Domingo de sol. 

Quem já está no Hyde Park não pode deixar de dar uma passada na Harrod’s, para checar as últimas novidades. E foi isso que fizemos. Fica bem perto, dá para ir a pé.

Nunca espero encontrar coisas potenciais para comprar na Harrod’s. Às vezes até damos sorte com umas promoções, como uma vez no setor de esportes. Ou dá para levar uma geleia ou outra guloseima, ou um souvenir. O que é bom mesmo é olhar a loja. Sempre linda, chique, cheia de novidades. É um glamour!

Em Londres tem coisas que sempre vamos fazer: andar de metro e andar de ônibus, ir a um mercado de comidas de rua – adoramos o Borought Market e andar a toa por Embakment, apreciando o Tâmisa, London Eye, passando por The Aquarium caminhando até Tower Bridge. Desta vez fizemos uma parada maior no Tate Modern para checar uma instalação (irrelevante). E na National Gallery (em frente a Trafalgar Square) fomos checar também The Bathers at Asnieres, de Seurat.  Ambas as obras foram mencionadas nas primeiras páginas de A Civilização do Espetáculo de Mário Vargas Llosa. A curiosidade para entender a passagem nos levou a conferi-las in loco.
Westminster

Ir a Westminster, a catedral onde acontecem os grandes eventos da família real, andar pela área das Casas do Parlamento, Big Ben e Palácio de Buckingham, é sempre uma boa pedida. A região é sempre lotada de turistas. Qualquer dia da semana.

Lá pelo quinto dia, pegamos um trem até Brighton, para matar saudades do cheiro do mar. A viagem é ótima. Na medida para tomar um café, botar assuntos em dia e apreciar a paisagem. Em pouco tempo chegamos à cidade. O trem sai de Victoria Station. A viagem dura aproximadamente 49 minutos.

Visitamos desta vez também o Wembley Stadium. Em Wembley, para os interessados em compras, tem um ótimo Outlet com marcas diversas.

O espetáculo do Michael Jackson, Thriller, foi ótimo, como todas as boas produções.
Em nosso último dia tomamos um táxi para London Int’l St. Pancras. Nosso trem sairia às 13h31min com destino a Paris Gare Du Nord, nosso próximo destino.

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