Copenhagen é divina!

Roteiro detalhado para três dias em Copenhagen, na Dinamarca

Nossa viagem pelo Norte da Europa, em junho e julho de 2013 – início do verão europeu, teve início na cidade de Copenhagen, na Dinamarca. Voamos até lá pela TAP, saindo do Rio de Janeiro, fazendo uma escala em Lisboa, para logo seguir viagem para nosso destino final.

1º dia - Chegamos exaustos ao Aeroporto Katrup, em Copenhagen, após quase dezessete horas de viagem, incluindo o tempo de espera da conexão. Quando o tempo é farto, vale fazer uma parada onde quer que se faça stop para conexão. Mas nem sempre há tempo, quando as férias são curtas.
Já no aeroporto tiramos proveito de nosso roteiro minuciosamente planejado, que instruía a compra de um Klippekort, que é um bilhete para dez viagens que vale em ônibus, trens, metrô e barco. Torna o preço da passagem muito mais barato. Diante das primeiras dificuldades, ficamos tentados a pegar um táxi. Mas valeram os esforços, pois graças a educação e gentileza dos locais, aprendemos o sistema de transporte e o trem nos levou com todo conforto diretamente a Central Station Hovedbanegarden (Kobenhavn H), perto do nosso hotel – Best Western Hebron – com um café da manhã maravilhoso, todo elaborado com produtos orgânicos. Nesta tarde saímos brevemente pelos arredores do hotel, para observar que Copenhagen é diferente de tudo. As bicicletas se amontoam nos estacionamentos. Bem mais que em Amsterdam ou em qualquer outro lugar que tenha visitado. E são simplesmente largadas pela rua, sem cadeados ou tranca. O ciclismo é mais sério que qualquer coisa. Antes de carros, pedestres, trens ou metrô, estão as bicicletas. As faixas de ciclistas são cuidadosamente desenhadas nas ruas, indicando faixas para pedestres e placas de sinalização. Pedestres devem prestar atenção. Pedala-se com orgulho em Copenhagen. A cidade é segura, limpa e parece que todos sabem exatamente o que deve ser feito para a vida transcorrer de forma harmoniosa.
Neste dia pretendíamos ir ao museu NY Carlsberg Nyptotek , mas ninguém é de ferro e fizemos uma ceia no jardim de inverno do hotel. Comemoramos o sucesso da chegada à cidade e fomos dormir.

2º dia – Acordamos cedo para o café da manhã e saímos ávidos pela cidade. Superada a primeira dificuldade de descobrirmos onde ficava o ponto (atrás do Tivoli – atravesse a rua), tomamos o ônibus 2A (ou 9A) para Christiania. Usamos o Klippekort. Com ajuda do aplicativo City Maps 2go no celular e descemos no ponto certo. Encontramos uma barreira de pedra colocada bem na entrada que dá acesso a Christiania, comunidade alternativa formada pelos hippies nos anos 70. Transposta a barreira, entramos no lugar e nos surpreendemos com outra Copenhagen, de paredes pichadas, com vendas de artesanatos e outros produtos. Não é recomendável fotografar no local, ordem de traficantes!! Não visite o local a noite. Dali, saímos a pé e caminhamos até Copenhagen Opera Hall, que é um dos símbolos da cidade. Bem em frente há um pequeno porto de atracação. Com o seu Klippekort pegue o 991 ou 993 para Nyhavn. Sim, é um barco e atravessa para o outro lado do canal. A primeira parada é o seu destino. Se tiver mais tempo na cidade, de Nyhavn poderá fazer um Canal tour (apr.USD15.00). Se já tiver fome, aproveite para comer em um dos charmosos restaurantes a beira do canal. Ou tomar um delicioso sorvete dinamarquês. Comer é bom e saudável, em Copenhagen, já que eles têm uma preocupação constante com a qualidade e procedência de seus produtos.
Bem próximo dali fica Amalienborg, o palácio de inverno da realeza. Não perca a troca da guarda que acontece às 11:30h. Após assistirmos a troca da  guarda, nosso roteiro continuou a pé. Verifiquei que não vale a pena pegar nenhum transporte até a Pequena Sereia, que é o símbolo máximo de Copenhagen. Na volta circulamos Kastellet indo até Osterport (1km) e lá pegamos o trem B até Kobehavn (6 min. 3ª parada). Daria para ir a pé! Mas preferimos poupar energias. A noite não deixe de ir ao pai dos parques temáticos, que é o Tivoli Park. Fica ao lado da Central Station (Kobenhavn H).

3º dia – Mesma rotina de sempre! Pegamos um ônibus, o 1A, que de acordo com pesquisa prévia, passava por todas as atrações turísticas da cidade. Não foi exatamente assim: primeiro não descemos onde supostamente deveríamos. Mas sabendo ser um ônibus circular, decidimos descer na volta. Um pouco de diversão, conhecendo os arredores de Copenhagen. Um pouco de tensão também, pois não sabíamos se nosso bilhete Klipekort cobriria toda a zona percorrida pelo ônibus! Na volta descemos nos arredores de Rosenborg Slot Quebramos cabeça com mapas para chegar lá. Mas em viagem é tudo divertido e sem esses percalços, não teríamos graças para contar. Após um longo período explorando os jardins de Rosenborg Slot, o palácio de verão da realeza, nos dirigimos pela Krystalgade até Rundetarn. Fizemos uma parada estratégica na praça, comprando frutas, tomando
sucos frescos e nos refrescando. Optamos por não subir na torre. Muitas vezes é melhor poder se misturar ao povo local e imitar seu modo de vida, do que ficar cumprindo roteiro turístico como uma obrigação. Dali, seguimos pelas ruas de Stroget com seus calçadões apinhados, suas vitrines maravilhosas e seus transeuntes sequiosos pelo consumo. Longa caminhada de retorno. Um membro de nosso grupo pediu baixa e tomou um táxicleta para o hotel. Passamos ainda por Christianborg, as casas do parlamento dinamarquês e quase chegando a Centraal, arredores do hotel, paramos para uma justa cerveja Carlsberg. Aproveitamos para participar de uma manifestação de brasileiros, em apoio as manifestações que estavam ocorrendo no Brasil.

No dia seguinte fizemos o check-out no hotel e pegamos um táxi que nos levou direto para o porto de Langelinie, onde embarcamos em um navio da Royal Caribbean para onze dias de navegação pelo mar Báltico.

Vale muito a pena ir a Copenhagen: o povo é gentil, muito educado, a comida é boa, o transporte é fácil, o comércio é bacana e as flores são lindas. Parece que tudo é perfeito por ali. Um lugar diferente de tudo, onde gostaria de voltar com certeza!

Gastronomia: Não deixe de provar uma Calrsberg, a cerveja local. Smorrebrod é um sanduíche aberto. Frutos do mar (salmão e bacalhau), Kold Bord (Buffet frio para almoço), Frikadeller (almondêgas), Hakkebof (torta de carne deliciosa), aebleskiver (tortinha doce frita), bolos com frutas e nozes, codfishball (bolinho de bacalhau), sopas, torta de maça, Fark Pottatissalad (salada batata), panquecas, waffles, cookies, bolchers (balas lindas)... Come-se bem no reino da Escandinávia!

Dicas úteis em Copenhagen:
  • Ficar no centro da cidade, perto de Central Station Hovedbanegarden (Kobenhavn H);
  • Comprar um Klippekort para se locomover na cidade;
  • Você pode pegar bicicletas grátis com a inserção de uma moeda (20 DKK) que é devolvida;
  • Comer cachorro-quente das carrocinhas. Bom e barato!;
  • Comprar nhá-benta (flodeboller). São as legítimas de Copenhagen. Comprar geleia e biscoitos dinamarqueses. Tudo no mercado; 
  • Vá no fim da primavera ou início do verão;
  • Visitar a fábrica de balas (bolcher sodoms) Norregade Factory, em Norreport. Comércio da região é mais barato. Trem para Norreport Station.
  • Outras sugestões: The David Collection (grande coleção arte islâmica) Kronprinsessegade, 30 – entrada grátis. Helligandskirken, igreja convertida em galeria de arte. Caminhar pela Krystalgade até Rundetarn, torre redonda.
  • Atenção ao ticket de transporte que é válido por 1 hora a partir do início de seu uso, em qualquer meio de transporte – às vezes não aparece fiscal, mas quando aparece, a lei é dura tanto para cidadão como para turista.

Se gostou desta matéria, poderá se interessar também por Pelo Norte da Europa, Kastellet, Langelinie e arredores, Nyhavn, encanto em Copenhagen, Rosenborg Slot e Amalienborg e Tivoli Park.

Comentários

  1. Ameeei as dicas, estou indo sozinha fazer uma viagem para Noruega mas antes vou passar em Copenhagen, gostei mto das dicas, o que vc acha de uma pessoa que está indo viajar sozinha como eu? Moro em Londres tem um ano e meio e acho que lá não será tão ou mais perigoso que aqui, o que vc achou? O meu medo maior é só de me perder....eu sou um pouco ruim com mapas e direção!
    Obrigada pelas dicas

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  2. Oi, Gabriela! Que delícia poder viajar. Acho que viajar sozinha pelos países Escandinavos é tranquilíssimo. Pois são países super seguros e civilizados. Acho que você vai amar Copenhagen. Gostei muito também de Helsinque, Visby e Estocolmo. Por isso relaxe e aproveite bem sua viagem! Beijos de Puny!
    PS Quanto aos mapas e direções, você já experimentou o aplicativo do City Maps 2 Go no celular? É um GPS off-line. O maior quebra galho. Leia mais em Utilidade - Aplicativos para Viagem.

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    1. Obrigada pela dica. Pretendo ir sozinha e estava apreensiva. Abs

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