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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Entre torres, lagos e neve em Zurique, Suíça

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Impressões de uma brasileira sobre Zurique Uma visita em maio de 1995 - Diário Roteiro:  Amsterdam  (Holanda),  Frankfurt  (Alemanha),  Zurique  (Suíça),  Innsbruck (Áustria),  Veneza ,  Florença  e  Roma  (Itália). Por: Adriana Aguiar Ribeiro  “ Após uma viagem de trem desde Frankfurt , cruzando paisagens inusitadas, salpicadas de branco nevado,  finalmente chegamos a Zurique, realizando meu grande desejo de conhecer a Suíça! É uma cidadezinha encantadora! Apesar da Haupbanhof (estação central de trem) não ser das mais bonitas, a cidade compensa em beleza. Muitas ladeiras com ruas estreitas, cobertas de pedras, levam-nos a lugares surpreendentes. A arquitetura é rica e delicada: como uma grande catedral cinza, com o topo de sua torre em vermelho sangue e detalhes em ouro, na Altstadt (cidade histórica).  A igreja de Fraumünster, com sua torre longilínea e verde esmorecido, é enfeitada com mais detalhes em ouro. Perco a conta do que mais detalhar sobre t

Viajando de trem pela Europa, de Amsterdam a Roma - parte II

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De Frankfurt a Zurique Roteiro: Amsterdam (Holanda), Frankfurt (Alemanha), Zurique (Suíça), Innsbruck (Áustria), Veneza , Florença e Roma (Itália).   Diário de uma viagem que ocorreu em maio de 1995 “ Ontem comi um delicioso cachorro quente. Salsichas são deliciosas na Alemanha. Agora estamos em um trem com destino a Zurique , na Suíça. Fiz minha última despedida a estação de Frankfurt - Haupbanhof, andando por entre as lojinhas locais. Não sei quando voltarei por aqui. Da janela do meu vagão começo a ver os campos ficando brancos. Aos primeiros sinais achei que fosse algum tipo de fertilizante misturado a terra, mas agora começo a notar, com mais nitidez, que se trata de neve. Acabo de ver um trem transportando carros, todos com o topo branco, coberto de neve grossa. Acho que verei muita neve pela frente. Maravilha!  (...) Agora os campos não estão mais cobertos de neve. Em compensação vejo casas lindas, cada uma com seu amarrado de lenha no quintal. Ao contrário da A

Ubatuba, uma bonita praia do litoral paulista

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Por: Adriana Aguiar Ribeiro  Praia no centro Não vou tentar falar sobre o que fazer em Ubatuba, pois só estive lá uma vez em um curto feriado de Semana Santa. E pelo que pude ver, esta praia paulista fica perto de muitas ilhas simpáticas e tem muitas atrações no seu entorno. Hospedamo-nos no centro, perto da Praia Grande, de vários restaurantes, sorveterias, pizzarias, um shopping com cinema e muitas lojinhas. A praia do centro não é própria para banho, mas tem um calçadão extenso bom para fazer caminhadas e para corridas. É dali também que saem as embarcações com passeios para as diversas ilhas. Antigo presídio na Ilha de Anchieta Visitamos primeiro a famosa Praia Grande, uma praia muito bonita, com ondas grandes e águas cristalinas. Boa para o surf e o body-board. O público é eclético e reúne surfistas, famílias e grupos diversos. Impressionou-me a quantidade de banhistas que se aglomerava pela larga faixa, cada um disputando seu metro quadrado, que ma

Toledo, na Espanha, fica nos arredores de Madri

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Por: Adriana Aguiar Ribeiro  Grandiosidade da Catedral de Toledo Sempre que vou a Madri, na Espanha, procuro visitar alguma cidade da região da Castilla.  Toledo foi um dos destinos que muito me agradou e a visita pôde ser feita em apenas um dia, já que fica a aproximadamente uma hora, de trem, de Madri. Sua arquitetura medieval é surpreendente, assim como as suas igrejas, as mesquitas e as sinagogas, que dividem o mesmo território, na santa paz.  O centro histórico está situado no alto de uma montanha e é cercado por muralhas, pontuadas por quatro torres, tudo construído aproximadamente no ano 1.000.  O monumento mais notável de Toledo é a Catedral de Toledo, construída em estilo Gótico, com o quarto do tesouro construído sob a torre e que abriga obras de arte da idade média, como pinturas e figuras em estuque e em bronze. Em Toledo podem ser vistas também muitas obras de El Greco, que no fim da vida residiu nesta cidade medieval, imprimindo sua marca na arqu

Cachagüa: natureza selvagem no Chile!

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Por: Adriana Aguiar Ribeiro  Nunca tinha ouvido falar sobre Cachagüa, uma cidade costeira do Chile. Até que fui convidada por amigos para um fim de semana por lá. Desde então, já retornei e recomendo este balneário maravilhoso para todos. Não posso nem afirmar que Cachagüa seja uma cidade. Li que se trata de uma localidade de Zapallar, que pertence a comuna da província de Petrorca, com aproximadamente 6.000 habitantes. Enfim, uma localidade pequenina, agreste e adorável. A vegetação é praiana, predominando uma relva rasteira e de flores raras, para mim. Flores do frio. Delicadas e distintas. E cactos com frutos desconhecidos dos meus olhos tropicais. O mar é puro Pacífico. De um azul escuro com ondas agitadas. As escarpas terminam em Zapallar, onde se abre uma faixa de 5 km de praia. A arquitetura local é caracterizada pelas casas de alvenaria, interior aquecido por lareiras e os telhados de sapê bem amarrado. Muitas voltadas para o mar. O povo é receptivo. Gostam

Moreton-in-Marsh, interior da Inglaterra

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Por: Adriana Aguiar Ribeiro   Frente da casa voltada para os fundos Se você já leu algum livro da Rosamunde Pilcher, como Os Catadores de Conchas, poderá imaginar perfeitamente esta cidade: Moreton-In-Marsh é uma típica cidadezinha do interior da Inglaterra, extraída de páginas de um livro. Com um pequeno centro com praça e igreja, e casas que se espalham pela zona rural, Moreton tem uma população de aproximadamente 4.000 habitantes. Mesmo assim esta cidadezinha consegue viver momentos de rush todas às quintas-feiras, dia da milenar feira que acontece desde aproximadamente 1.200. Fora isso, existe um comércio rico em galerias de artes e antiquários. Os prédios locais são todos construídos em pedra avermelhada. Muitos deles transformados em simpáticas e refinadas pousadas Bed and Breakfast. A gastronomia aqui abriga excelentes restaurantes. Curiosamente, a maioria das residências tem sua frente voltada para o quintal. Por isso as ruas parecem corredores de mur

Raposo da minha infância!

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Por: Adriana Aguiar Ribeiro   Madrugada para ver a ordenha Preciso voltar a Raposo! Pois as recordações maiores que tenho são de uma infância bem vivida com passeios a cavalo, visita às hortas, ordenha das vacas, carro de boi cantando pela cidade, investigações pelo mata, banhos de piscina, passeios de charrete... Quero matar saudades do "all included" do Hotel Fazenda Raposo , onde passava dias regados com café da manhã variado e manteiga de bolinha, almoço com produtos da horta local, jantar com sopa, bebendo água mineral na fonte, passeando pela praça da cidade com a Igreja Santo Antônio. Quero verificar se ainda vendem docinhos de coco e pés de moleque de rapadura. Não me pergunte o que mais há para fazer na cidade. Pois só lembro mesmo é de divertir-me como criança. Hoje penso que é bom para descansar e comer. Estive lá depois, na juventude, mas muito rápido. Por isso, gostaria de voltar. Mesmo que esteja tudo diferente, preciso checar! Onde

Desembarque de cruzeiro em Visby, Suécia

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Por: Adriana Aguiar Ribeiro  Feira e ruínas de St. Nicolai Essa mania de acordar cedo para aproveitar ao máximo a viagem sempre nos leva às cidades adormecidas, com raios de sol dourados. Assim encontramos Visby, capital de Gotland, a maior ilha do Báltico e pertencente à Suécia. Terra dos Vikings e abrigo de aproximadamente 90 igrejas medievais, a cidade de Visby é caracterizada pelas muralhas que circundam a cidade, com aproximadamente cinco quilômetros pontuados por torres. Uma construção de pedras que se mantém praticamente intacta.  Veja no Youtube mais imagens de Visby! Chegamos pelo porto e, rapidamente, através da indicação de placas e mapas urbanos, encontramos a rua principal, que nos levou ao centro da cidade. Subimos por ladeiras, encantados com o charme dos prédios de arquitetura medieval, com suas casas e comércio repletos de jardineiras floridas. A maioria das ruas, completamente tortas e mal orientadas, é arquitetura dos vickings, q

Desembarque de cruzeiro em Helsinque, Finlândia

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Por: Adriana Aguiar Ribeiro  Existe um tema que me agrada muito: a consciência humana. Se todo mundo vivesse de modo a procurar fazer o melhor, de forma a não ultrapassar os limites dos direitos que cabem ao próximo, a vida seria muito mais fácil. Sendo brasileira, me encanta observar diferenças culturais que fazem populações inteiras viverem de forma melhor ou pior do que a nossa. Sobre o respeito ao próximo, os países que me transmitiram de forma mais pura este sentimento foram os nórdicos. Em especial a Finlândia, baseada em minha pequena experiência em Helsinki. Passei apenas um dia explorando a cidade e quero muito poder voltar. Chegamos ao porto e fomos muito bem recebidos e orientados a comprar um ticket para tomar o ônibus para a cidade. Como tínhamos apenas um dia, optamos por comprar um Day Ticket – 1 day, que em 2013 nos custou 8 euros para andar pela zona 1, que compreende o centro da cidade e arredores. Este ticket nos permitiu pegar o ônibus p